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A Lei Rouanet vai mudar. O samba do criolo doido e dos financiamentos em cultura vai passar de partido alto para samba-canção.

O que eu acho disso?

Acho que um jornalista/marketeiro do setor de comunicação de uma empresa privada com seus interesses privados NÃO PODE, NÃO DEVE E NÃO SABE ser a pessoa que direciona as verbas na cultura do país.

Todo o resto a gente conversa, desde que um país TENHA uma proposta de cultura.

E é claro que quem tem se dado bem até hoje com o sistema neo-liberal que vigora no Brasil vai xiar, vai reclamar, vai chamar de direcionamento e vai alegar dirigismo e ditadura.

Vão para a ponte que o partiu!

“A proposta parte do pressuposto que o atual modelo de incentivo à cultura, baseado no Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac), tem sido insuficiente para atender às necessidades culturais brasileiras.

Pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Ministério da Cultura revelam a exclusão da maioria da população das atividades culturais: apenas 14% vão regularmente aos cinemas, 96% não freqüentam museus, 93% nunca foram a uma exposição de arte, 78% nunca assistiram a um espetáculo de dança e 90% dos municípios do País não possuem cinemas, teatros, museus ou centros culturais.

Além disso, a maior parte dos investimentos em ações culturais (60%) concentra-se na região Sudeste e destina-se a poucos proponentes: apenas 3% deles captam cerca de 50% dos recursos oriundos dos incentivos.

Os ministros também ressaltam que o modelo atual baseou-se principalmente no incentivo fiscal, sem que os recursos orçamentários fossem incrementados e os meios de gestão do processo e de controle social do processo fossem instituídos.

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